Uma sociedade inteiramente organizada segundo princípios científicos, na qual a mera menção das antiquadas palavras “pai” e “mãe” produzem repugnância. Um mundo de pessoas programadas em laboratório, e adestradas para cumprir seu papel numa sociedade de castas biologicamente definidas já no nascimento. Um mundo no qual a literatura, a música e o cinema só têm a função de solidificar o espírito de conformismo. Um universo que louva o avanço da técnica, a linha de montagem, a produção em série, a uniformidade, e que idolatra Henry Ford. Essa é a visão desenvolvida no clarividente romance distópico de Aldous Huxley, que ao lado de 1984, de George Orwell, constituem os exemplos mais marcantes, na esfera literária, da tematização de estados autoritários. Se o livro de Orwell criticava acidamente os governos totalitários de esquerda e de direita, o terror do stalinismo e a barbárie do nazifascismo, em Huxley o objeto é a sociedade capitalista, industrial e tecnológica, em que a racionalidade se tornou a nova religião, em que a ciência é o novo ídolo, um mundo no qual a experiência do sujeito não parece mais fazer nenhum sentido, e no qual a obra de Shakespeare adquire tons revolucionários. Entretanto, o moderno clássico de Huxley não é um mero exercício de futurismo ou de ficção científica. Trata-se, o que é mais grave, de um olhar agudo acerca das potencialidades autoritárias do próprio mundo em que vivemos.
Autor: Aldous Huxley
PESO 0.380 Kg
TRADUTOR Lino Vallandro e Vidal Serrano
CÓD. BARRAS 9788525056009
NÚMERO DA EDIÇÃO 22
IDIOMA P
"synopsis" may belong to another edition of this title.
Shipping:
US$ 3.00
Within U.S.A.
Book Description Condition: New. Uma sociedade inteiramente organizada segundo princÃpios cientÃficos, na qual a mera menção das antiquadas palavras âpaiâ e âmãeâ produzem repugnância. Um mundo de pessoas programadas em laboratà rio, e adestradas para cumprir seu papel numa sociedade de castas biologicamente definidas já no nascimento. Um mundo no qual a literatura, a música e o cinema sà têm a função de solidificar o espÃrito de conformismo. Um universo que louva o avanço da tà cnica, a linha de montagem, a produção em sà rie, a uniformidade, e que idolatra Henry Ford. Essa à a visão desenvolvida no clarividente romance distà pico de Aldous Huxley, que ao lado de 1984, de George Orwell, constituem os exemplos mais marcantes, na esfera literária, da tematização de estados autoritários. Se o livro de Orwell criticava acidamente os governos totalitários de esquerda e de direita, o terror do stalinismo e a barbárie do nazifascismo, em Huxley o objeto à a sociedade capitalista, industrial e tecnolà gica, em que a racionalidade se tornou a nova religião, em que a ciência à o novo Ãdolo, um mundo no qual a experiência do sujeito não parece mais fazer nenhum sentido, e no qual a obra de Shakespeare adquire tons revolucionários. Entretanto, o moderno clássico de Huxley não à um mero exercÃcio de futurismo ou de ficção cientÃfica. Trata-se, o que à mais grave, de um olhar agudo acerca das potencialidades autoritárias do prà prio mundo em que vivemos.  Autor: Aldous Huxley  PESO 0.380 KgTRADUTOR Lino Vallandro e Vidal SerranoCÃ"D. BARRAS 9788525056009NÃMERO DA EDIÃÃO 22IDIOMA PortuguêsANO DA EDIÃÃO 2014 MARCA Biblioteca AzulI.S.B.N. 9788525056009REFERÃNCIA 6866ALTURA 21.00 cmLARGURA 14.00 cmPROFUNDIDADE 2.00 cmNÃMERO DE PÃGINAS 314ACABAMENTO Brochura Â. Seller Inventory # 518
Book Description Soft cover. Condition: New. Seller Inventory # ABE-1634292609675
Book Description Encuadernación de tapa blanda. Condition: Nuevo. Seller Inventory # ABE-1698676812575
Book Description Tapa Blanda. Condition: New. IMAGENES: En caso que no exista imagen de tapa. no dude en solicitarla. Ejemplar Nuevo. Seller Inventory # 1971615212