Antes de sua prematura e tragica morte, o piauiense Mario Faustino (1930-62) acompanhou e assimilou os movimentos de renovacao poetica da decada de 1950 o concretismo inclusive , escrevendo, em curtissimo periodo, poemas que denominou de experimentais, e que foram publicados nos jornais da epoca, principalmente no Jornal do Brasil.
De suas diversas influencias, Faustino escolheu uma frase de Ezra Pound como lema de sua pratica literaria: Repetir para aprender, criar para inovar. Para cumprir esse programa, utilizou procedimentos criativos tipicos de outras artes como a colagem cubista, tomada das artes plasticas, e a montagem, emprestada do cinema do diretor russo Sergei Eisenstein , que lhe conferem lugar talvez unico na poesia brasileira do seculo XX.
"synopsis" may belong to another edition of this title.
Shipping:
US$ 10.86
From France to U.S.A.
Shipping:
US$ 29.00
From Brazil to U.S.A.
Seller: Livraria Ingá, Niterói, RJ, Brazil
Soft cover. Condition: New. O jornalista, crítico e poeta Mário Faustino (1930-1962) via o escritor como um intérprete de sua época e de seu povo, fortemente ligado ao presente histórico. Ao mesmo tempo, acreditava que o poeta deveria ser capaz de identificar a beleza na tradição e seguir inovando para se projetar no futuro. Para ele, a função social do poeta era agir por meio da linguagem, modificando a língua e, por extensão, as formas de pensamento e de percepção do mundo. Suas ideias sobre poesia começaram a aparecer nas páginas do Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, na coluna Poesia-Experiência, que Faustino manteve entre 1956 e 1959. Nela, o escritor criticava a letargia da poesia, da crítica e do jornalismo literários brasileiros. Defendia uma linguagem menos discursiva, que procurasse apresentar em vez de representar o objeto. Para ele, o poema era um corpo vivo, orgânico, do qual nenhuma parte poderia ser suprimida e ao qual nada poderia ser acrescentado. Por detrás dessa concepção da literatura estava o objetivo de infundir a escrita da experiência vivida e de devolver à vida o artesanato da palavra poética. De suas diversas influências, Faustino escolheu uma frase do poeta Ezra Pound como lema para a sua prática literária: "Repetir para aprender, criar para inovar". Para cumprir esse programa, o poeta utilizou procedimentos criativos típicos de outras artes - como a colagem cubista, tomada das artes plásticas, e a montagem, emprestada do cinema do diretor russo Sergei Eisenstein. Os poetas que lhe serviram de inspiração foram, principalmente, Stéphane Mallarmé e T.S. Eliot. O homem e sua hora foi o único livro de Mário Faustino publicado em vida. Este primeiro volume de sua obra poética e crítica traz também poemas esparsos, publicados entre 1948 e 1962, os "fragmentos poéticos" escritos entre 1960 e 1961, além de poemas inéditos, estabelecidos e fixados a partir dos originais guardados por seu amigo Benedito Nunes. Seller Inventory # ABE-1632429869598
Quantity: 2 available
Seller: Distribras, NESPOULS, France
Capa Comum. Condition: G. Usually dispatch in 5/6 days. Expedite shipment with DHL. Please contact us for more detailed information. Seller Inventory # 9788535915860_USED
Quantity: 1 available
Seller: LibreriaElcosteño, Ciudad de Buenos Aires, BA, Argentina
blanda. Condition: Bien. IMAGENES: En caso que no exista LA imagen de tapa. no dude en solicitarla. Ejemplar Usado, puede (o no) contener signos de uso como firma, anotaciones o subrayados, consultenos para mayor informacion del estado. Seller Inventory # 9271420250
Quantity: 1 available