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Exposiçaõ da segunda Regra de S. CLARA muy util nam so? para as religiosas, que a professaõ, e seus Confessores, mas para todos os Frades, e Freiras das mais Religioens; em que se resolvem muitas duvidas do estado Religioso: com hum tratado para a direcçaõ, e exercicios da vida regular. Pelo Padre Fr. JOSEPH DE JESUS MARIA Ex-Leytor de Theologia Moral, Qualificador do S. Officio, Examinador das trez Ordens Militares, indigno filho da Provincia de Santa Maria da Arrabida: DEDICADO Ao EX.mo e R.mo S.or D. Fr. JOSE MARIA DA FONSECA E EVORA. Ex-Geral da Ordem Seraphica, Bispo do Porto, e Prelado domestico de S. Santidade, Assistente ao Solio Pontificio, e do Concelho de Sua Magestade, &c. PORTO. Na Officina de Manoel Pedroso Coimbra. Anno de 1743. Com todas as licenças necessarias. In 8.º de 15x10 cm. Com [xii], 262, [x] págs. Encadernação da época em pergaminho flexível, com o título manuscrito na lombada. Ilustrado com o brasão de D. Frei José Maria da Fonseca e Évora, Bispo do Porto, na folha que antecede a de rosto. Folha de rosto impressa a vermelho e preto. Texto em caracteres redondos e alguns itálicos, nomeadamente na dedicatória que tem uma bela inicial decorada com um sol ao centro e ornamentado com belos florões de remate na página 39 e no fim do índice. Exemplar com assinatura de posse coeva no pé da folha de rosto: «do uzo de Fr. Francisco de Santa Roza Penha Xavier». Na folha de guarda assinatura de posse de Isaías da Rosa Pereira datada de 1986. Em 9 de Agosto de 1253 foi aprovada, pelo Papa Inocêncio IV, a segunda regra da Ordem de Santa Clara que, inspirada pelos ensinamentos de S. Francisco, estabelece normas para a vida quotidiana das freiras clarissas, vistas como meios de atingir uma vida perfeita. Elas abordam a posse de bens materiais, a vida em clausura, a obediência, o silêncio, os hábitos alimentares, o vestuário, etc. Isaías da Rosa Pereira (Salão, Faial, Açores, 1919 - Lisboa, 1998) Foi ordenado padre, em 29 de Junho de 1950. Licenciado e doutorado em direito canónico, desenvolveu um notável trabalho de investigação histórica e de publicação de fontes, sendo autor de cerca de 150 publicações, várias delas sobre a Inquisição. Foi professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, de 1973 a 1993, e Director do Arquivo do Patriarcado de Lisboa. Frei José Maria da Fonseca e Évora (Évora, 1690 - Porto, 1752) mestre em artes pela Universidade de Évora e Doutor em cânones pela Universidade de Coimbra. Em 1712 foi para Roma integrado na célebre embaixada do Marquês de Fontes e, em 8 de Dezembro desse ano, professou na Ordem dos Frades Menores. Em 1727 foi nomeado Procurador Geral da sua ordem, e em 1732 recebeu o título honorífico de Ministro Geral. Ao mesmo tempo, desde 1728, tornou-se o representante do Rei D. João V, em Roma, desempenhando um importante papel na normalização das relações diplomáticas entre os dois países e adquirindo obras de arte para o rei. Por seu lado, Fonseca e Évora tornou-se um coleccionador, fundou em 1740 a Biblioteca de Araceli e um mecenas tendo patrocinado a publicação, entre 1731 e 1741, dos Annales Minorum de Luke Wadding. Em 1741 foi nomeado Bispo de Porto. Atestando o seu prestígio, foram realizados concursos poéticos e numerosas festas nas cidades portuguesas por onde passou até chegar ao Porto, onde desempenhou também as funções de Provedor da Santa Casa da Misericórdia. Santa Clara de Assis (Assis, 1194 ? 1253) foi canonizada em 23 de Agosto de 1255 pelo papa Alexandre IV. Após ouvir S. Francisco a pregar decidiu consagrar-se a Deus, abandonando a casa paterna e passando a viver em conventos beneditinos até fundar a Ordem das Damas Pobres de São Damiano, Segunda Ordem dos Franciscanos, que depois da sua morte passou a ser designada por Ordem de Santa Clara. Frei José de Jesus Maria (Arcos de Valdevez, 1675? - Convento de Mafra, 1752), franciscano da província da Arrábida, professou teologia moral durante seis anos no Convento de Loures. Exerceu os seguintes cargos.
Seller Inventory # 1303JC041
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